Instruções para melhor entendimento:

Sempre ao fim de uma frase, vírgula ou ponto, pare de ler e pense, entenda e então continue.
Leia em voz alta, com entonação e sinceridade.


domingo, 12 de janeiro de 2014

Um nó no seio da vida

Não podemos nos arrepender do que não fizemos, não conseguimos e não queremos.
O simples fato de não fazermos algo, já demonstra uma falta de interesse no próprio, apesar de o mesmo parecer tão mais adequado do que a sua realidade, coerente, talvez.
O fenômeno do arrependimento acontece pelo conflito entre o que esperávamos que fosse e o que se tornou a própria realidade. Dessa maneira somos inconfortavelmente levados a desejar uma nova realidade pela qual supostamente vamos buscar, ou deveríamos. Fazemos planos, arrumamos as malas e voltamos para o mesmo estado mental de antes.
Para se arrepender de algo é necessário que você viva e tenha experiências, por isso que fazer planos e sonhar é tão limpo, tão brilhante e tão excitante. Porque você não está lidando com os problemas que implica viver um sonho ou um plano. Não tem como se arrepender do que não se fez, para se arrepender é preciso uma escolha.
Antes de tomar decisões não enxergamos os problemas que vão ser gerados e sim os benefícios e é por isso que escolhemos e tomamos decisões - e é por isso que sonhos parecem tão perfeitos, porque você não os vive, eles não são a sua realidade e quando eles forem, "se" forem, você já terá outro problema em seu campo de visão, quem sabe outro plano.
Quando um plano se torna a sua realidade você não para de planejar, vão haver problemas como antes.
A vida é desatar nó, um atras do outro.

terça-feira, 28 de maio de 2013

Frequentar a igreja é muito fácil, ouvir umas 2 horinhas de sermão pra livrar teus pecados é rápidão. "Sentir a palavra" do senhor deve ser uma boa forma de maquiar as tuas atitudes mais severas. Uma rezinha aqui outra ali, opa! Já me sinto melhor!
Deixa eu agradecer esse dia lindo que deus me deu e eu nem vi a cor do céu... Preferi ficar reparando nos detalhes que vão contra minha índole pura e de bom gosto.
Eu também sou a favor da repressão diária do próximo pra eu sentir que estou cumprindo meu papel aqui. Ao invés de quebrar laços medievais numa sociedade completamente diferente da que eu cresci, prefiro os valores da vovó, que dizia que tinha que ser assim e assado. O assim e assado é certo pois conserva. É, conserva, não dá pra crescer corretamente se não for reprimindo.
"Blasfêmia!" se algo que eu disse e sonhei der errado, ai meu deus, que fiz eu pra merecer isso? Me adequar aos dias contemporâneos? Jamais! Quero todos de véu e saia. Sem Tv. Sem crescer. As experiências erradas, pode deixar que eu te conto, você não precisa viver nada. Eu não me adéquo. Não faz diferença, daqui uns anos a gente conversa e você me agradece. Pobre coitado.
Uso o nome do senhor em vão umas 43 vezes por dia, dá nada, bom que afasta os maus espírito. Penso no melhor, se faço algo ruim pro cê me magoo mais. As vezes penso que atirei pedra na cruz pra merecer isso. Ói, que pobrezinho, não tem nem comida na mesa. Eu sô do bem, vou orar por ele mas na minha casa não entra, sujinho!


Quero ver é por em prática o que tanto você venera.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Belo e sublime.

Observo e compreendo enquanto aprendo quem eu sou. Enxergo e invejo o futuro pra onde eu vou.
Espero e desejo a perfeição sem medo.
Sem promessas ou pressão o tempo passa, não em vão:
- Passa pelo belo sem o ego... Pela sublime compaixão.
A crítica é bem-vinda, como pão de cada dia. Pão que alimenta minha humilde esperança.
E nesse ritmo de dança, eu volto a ser criança.
- Voto por mudança.

terça-feira, 8 de maio de 2012

Eu e minha alma.


Certa noite ouvi passos vindos do corredor, no fundo eu sabia que não era nada, mas resolvi descer as escadas. No momento, era o que eu precisava. Quando consegui um pingo de coragem eu ví, era apenas a minha alma.
Estava com raiva eu e minha alma, então desabafamos sobre o ódio rotineiro que nos cercava sempre que a esperança - toda esguia - iluminava nossa vida.
Como uma ironia a esperança nos fazia crer que não era só vontade ou desejo... era realmente pura equação matemática, que nos voltava a um belo resultado, vanglorioso! Ainda não cheguei na ironia, que seria, a dízima. A alma me disse que não aguentaria nem mais um dia, fazendo cálculos da nossa teoria, terrível teoria.
Entre risadas e desabafos percebemos a raíz da nossa raiva, a matemática. Não a matemática literal mas a matemática mental. A verdade é que as mulheres embaraçam nossos números, os meus e os da alma... E ela estava cansada de tanta paixão, de tanto sofrimento, sempre fui um homem intenso.
Nos despedimos depois da conversa e do chá. E, antes que eu pudesse acordar, nós resolvemos nos separar: - A matemática, objetiva. A equação, sem dízima. E eu? Nunca mais sofri nessa vida.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Eu não ligo para o meu chinelo.

Eu não ligo para o meu chinelo. Eu procuro um teto, firme. Confio nas minhas mãos para erguer, livre. Isso não quer dizer: você é incapacitado. Eu apenas procuro um estado realmente genuíno... Que me traga um lindo, estado de espírito. Eu não deveria ser tão impulsivo. Vou melhorar isso. Você poderia ser menos vingativa. Faz parte da vida, eu não quis magoar. Eu simplesmente não sabia o meu lugar. Paguei a dívida: Nunca mais te vi por lá. Nunca mais te vi passar...

terça-feira, 20 de março de 2012

Entender é descobrir, que se rima assim...

Entender é descobrir que o que você pensava, precisava ser canalizado para outra forma de ação. Para um plano, onde você nunca havia caminhado. A inocência da descoberta tranquila e pura... Aprendendo como uma criança aprende a falar, desaprendendo como o programado...
Voltando no passado só para pensar: não era eu ingênuo e inocente, tanto quanto serei daqui para frente?
Sinceramente, espero contente. Espero a corrente. Que me leve, que não prende. Com um sorriso nos dentes.
E que assim seja, para sempre!

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Chuva no garimpo.

Eu queria poder conquistar, aquele floco de diamante. A eternidade tanto disputada.
Garimpar o ouro até o fim. Sem suor, sem dor. Só a simples esperança de uma alma.
A eternidade dentro de mim. Armazenada sobre o ouro, sob a chuva prateada.
Não quero dizer nada, que possa me comprometer. Assim como, ficar sem você.
E depois, sob chuva derramada. Sobraria apenas a esperança de uma alma.
Brilhando no solo escasso, uma nova forma de fracasso. O meu tesouro.
Diamante e ouro. Conquistando o todo, em volta de mim. E num piscar de olhos.
Eternizando tudo. Como um ciclo sem fim. Eu te espero por aqui.
Sem suor, sem dor. Simples assim. Garimpei a ti.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Eterna vontade de possuir. (dissertação sobre consumismo)

Tudo começa com a eterna vontade de ser feliz, que é uma característica humana e que nos remete a preocupação de como fazê-lo. O que importa não é ser feliz, e sim, não se prender ou se preocupar facilmente.
Vivemos na ditadura do consumismo, onde comprar satisfaz melhor a idéia de felicidade pós-moderna, e que afasta as pessoas cada dia mais do coletivo, em busca da resposta para a agonia que toda essa efemeridade nos trás.
A mídia tem um papel crucial no processo ditatorial da felicidade consumista, em todas as suas formas de comunicação social, ela vende uma idéia deturpada de que ser feliz é possuir, comprar ou "fazer parte de".
A publicidade utiliza da carência que ela mesmo cria com anúncios estampados por sorrisos, e do nosso instindo gregário quando coloca no ar uma propaganda sobre amigos viajando em um belo carro ao som de "Highway to Hell" , como se aquilo fosse o ápice da felicidade humana.
Ser feliz é um termo abstrato, que significa não estar preocupado ou estabilidade financeira e emocional... Infelizmente as pessoas tentam preencher seu medo de nunca ser feliz, com prazeres momentâneos, comprando.
E no fim, ninguém quer ser feliz, mas sim, apenas livre de preocupações.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Droga, de nicotina!

Eu olho pra ele, ele olha pra mim.
Ele me entende, quando estou sozinho. Seu gosto amargo, me faz tranquilo.
Eu lhe trato como amigo. Eu sei que ele vai me matar, um dia.
Mas pelo menos ele é sincero, nunca me escondeu isso.
Se você quer meu fôlego, em troca do seu trago. Fique com ele.
Eu prefiro me sentir seguro, do que sozinho.
Você fede, mas eu não sou tão diferente.
Fiquei longe por 4 dias, mas seu cheiro me perseguia.
Eu sinto seu gosto. Droga, de nicotina!

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Um pouco de você, para ele.

Aproximar-se dela para mim, é como andar de olhos vendados.
Me vejo na enorme necessidade de conquista-la, de verdade. Pois sinto que jamais encontrarei um aroma tão convincente e convencido quanto o de tua pele, nem gosto tão incerto e inocente quanto o de sua boca. Seus olhos são como duas bolas de gude levemente umedecidas refletindo a cor do oceano numa tarde divertida.
Enquanto todos me dizem o que eu não quero enxergar, eu perco tempo. Tão inseguro de minhas ações quanto ela. Tão perdido nos meus próprios demônios, enquanto que ela caminha sobre seus falsos e malditos anjos, tão meigos e seguros que me fazem parecer um coelho tão fofo quanto medroso.
Apático cá estou eu, esperando até o último segundo por alguém que talvez nem queira chegar. Eu queria poder mudar isso... Mas eu não ousaria mudar alguma coisa em alguém tão especial.
As vezes penso em me conformar que o "nós" está mais distante de mim a cada dia que se completa.
Parece que a chama que havia em seu peito, dedicada a mim já deve ter sido apagada há algum tempo. E mesmo assim eu não quero aceitar isso.
Acho que ela não faz idéia do que eu sinto, pois quero dizer algo que eu apenas consigo sentir e por hora guardar, com medo de arriscar toda a minha sinceridade com alguém que possa a transforma-la em piada, ou talvez em algo de que ela que possa se orgulhar de não ter aceito... Se assim for, lamento por nós perdermos dias tão felizes.
Sei que há possibilidade de você ler isto, e se tal fato acontecer, vou estar tão vulnerável a ponto de tudo isso não valer a pena.
Então, apenas me diga. O que vale a pena para você?

terça-feira, 19 de abril de 2011

Todos.

Ei amigo, quando você menos esperar
Eu não poderei estar lá,
E a culpa não será minha...

Eu tentei,
Se pá, nós tentamos
Cara, nós vacilamos

Você jogou,
Eu errei,
Quem perdeu?

Tentando racionalizar
Você nos sabotou,
Deu azar

Agora, eu não estarei por perto
Quando você realmente precisar.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Isto meu caro, é uma dose de Solidão.

A solidão é uma cruel ironia, ela está presente como um presente vindo da companhia que é a ausência.
Ela - a solidão - começa por dentro, quando percebe-se que não há ninguém lá fora.
Solidão é a ausência de algo fundamental.
Nada é tão perturbador, simplismente é.
Nos levando a crer em sonhos bizarros que fazem nos apaixonar por algo tão convincente, mas ainda sim inventado: na realidade, apenas imaginação.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Meu sincero e insano querer.

Eu quero aquilo sobre o que todos falam.
Eu terei? Eu quero ter.
Eu quero aquilo que todos acusam.
Eu terei, um dia.

Eu quero mais, vazio, frio, e ainda mais.
Eles falam como se fosse loucura, fácil.
Eu acho que posso ser um dia capaz..
Eles contam como se fosse vomito, genuino. Bobagem.

Algo muito mais insano do que eu, pra preencher essa cratera.
Caindo aos pedaços. Eu quero ter.
Desabando sobre mim, é o começo.
Não acredite em nada, nada de graça.
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